Por Ericleiton dos Anjos, do Nísia Digital.
A Câmara Municipal de Nísia Floresta segue com a série de debates com a participação dos secretários e auxiliares do poder executivo. Nesta quarta-feira (19), os parlamentares ouviram o coordenador municipal de obras, Edvaldo de Oliveira, mais conhecido como Vavá, que falou sobre seus objetivos e desafio à frente do cargo. A iniciativa dos debates atende a um pedido do vereador Marcelo Mesquita (PMDB), que durante a última sessão itinerante, realizada na comunidade do Lago Azul, cobrou uma prestação de contas dos trabalhos de cada secretário, coordenadores e adjuntos.
Assim como nas duas sessões anteriores, o clima foi de total tranquilidade entre os vereadores e o convidado, sem perguntas constrangedoras ou grandes cobranças. Vavá começou lembrando que tem conhecimento relação ao município “Eu não conheço um pouco de Nísia, eu conheço toda a Nísia Floresta”, ressaltou o empresário nisiaflorestens que terá como um de seus principais desafios, a implantação de detalhes, em sua área, no plano diretor para cidade.
Diante das limitações da pasta e da função que Vavá recebeu da Prefeitura Municipal, os vereadores Jorge Januário (DEM), Marcelo Mesquita (PMDB), Eugênio Gondim (PSD), Polyana Dias (PPS) e Daniel Marinho (PSDB), fizeram várias retificações de acordo com as suas comunidades ou sobre aquelas que os procuraram de forma mais incisiva. Porém, basicamente os problemas encontrados foram os mesmos: a falta de organização das ruas, umas muito estreitas e outras fechadas; e a invasão de terrenos da prefeitura, e os problemas com áreas verdes.
Outra questão apontada pelos parlamentares foi a questão da fiscalização, que, segundos eles, é falha. O coordenador respondeu o seguinte: “Realmente temos essa deficiência. Precisamos montar uma equipe, treiná-la, para que podemos fazer uma fiscalização realmente eficaz, evitando assim um atrito maior, que é desapropriação ou a demolição de imóveis”.
Edvaldo anunciou que já iniciou um trabalho junto a Secretaria Municipal de Obras para fazer um serviço de aberturas de ruas e desapropriação de terras “Estamos começando pelo bairro de Pium, que é o que tem mais lotes, e onde os problemas em relação as invasões e fechamento de ruas estão mais críticos”, afirmou o servidor público.
Ele ainda fez questão de lembrar de algumas ruas do Centro que foram construídas com espaço muito estreito em relação ao tamanho normal. “Sabemos que as casas foram erguidas como se fosse um conjuntos popular, ao invés de fazerem ruas com 12 metros de largura, fizeram com apenas seis, ou seja, não projetaram da forma devida o trânsito de automóveis na localidade. Hoje só temos três metros e meio para o tráfego, já que o restante é ocupado por veículos”, disse.
Vavá lembrou que já está inserido no plano diretor da cidade algumas medidas para solucionar esse quesito da falta de espaço. “A partir de agora cada casa que for construída no município deve constar com um estacionamento em sua planta, mesmo que o proprietário não tenha carro. Isso evitará que as pessoas não deixem os carros sempre nas ruas, podendo muitas vezes obstruí-las. Devemos projetar as coisas pensando no futuro”, justificou Vavá.
Após o debate, os vereadores Eugenio Gondim e Jorge Januário, além de agradecer a presença do coordenado, como fizeram os demais parlamentares, também fizeram questão de lembrar-se do aniversário de Wilson Neto, funcionário da Câmara e filho do empresário Vavá, que completava mais um ano de vida na oportunidade.
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