Por Redação, do Nísia Digital.
Os graduandos de Pedagogia – UVA – Pólo São José de Mipibu – finalizam a disciplina Metodologia de Língua Portuguesa, ministrada pela professora Rejane de Souza em grande estilo. Sob o tema “Baião e Poesia”, os estudantes iniciaram as atividades com um café literário. No percurso, a literatura foi apresentada em forma de cordel por dois grupos. Um deles também apresentou um recital de poesias sobre a temática do amor, tendo em vista a proximidade do dia de Santo Antonio.
A obra poético-musical de Luiz Gonzaga teve lugar de destaque durante as apresentações do seminário: de forma criativa e musical, os grupos transformaram as canções gonzagueanas em quadrilha, peças tetrais, jograis e cordéis ilustrados com as capas dos CDs do Rei do Baião. Tudo isso contemplado com o trabalho de pesquisa sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga, demonstrando a rica diversidade temática do repertório musical desse ícone da cultura popular. O seminário buscou, ainda, despertar nos alunos-professores as inúmeras possibilidades que as canções apontam para o desenvolvimento de projetos pedagógicos que visem a valorizar a cultura e estimular a leitura e a escrita nos espaços escolares de forma significativa.
Além disso, a professora Rejane levou uma pequena mostra (livros, CDs, vinis, folder, revista e um exemplar de sua dissertação) da trajetória de sua pesquisa de mestrado, cujo tema foi Luiz Gonzaga: poesia do canto e canto da poesia. E para ilustrar, ela contou algumas curiosidades pitorescas da vida desse grande divulgado de nossa cultura que, nos anos 50, conseguiu difundir sua música de raiz em todos os cantos de nosso Brasil.
“Fiquei durante o período de dois meses nesta turma, uma vez que trabalhamos duas disciplinas sequenciadas: Leitura e Produção de Texto e Metodologia de Língua Portuguesa, todavia posso garantir que foi um aprendizado recíproco. Há um potencial de criatividade e cultura latente nesses graduandos que precisa somente ser provocado e estimulado. Por isso, é de fundamental importância que os gestores públicos dessas regiões pensem seriamente na construção de casas de cultura, teatros e outros bens culturais para que esse potencial seja canalizado de forma valorativa e sustentável”, reflete a professora Rejane.
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