Por Redação, do Nísia Digital.
Nos últimos dias, um rumor sobre uma suposta parceria entre o Instituto Pio XII e a Prefeitura Municipal de São José de Mipibu, no intuito de alugar salas da instituição privada para aulas da rede municipal de educação, foi motivo de muita polêmica e notícia nos principais meios de comunicação da cidade. Pais de alunos do Pio XII chegaram a ficar revoltados e ameaçaram uma retirada em massa de seus filhos da escola.
Na noite de ontem, a informação que a parceria não seria mais realiza, foi veiculada na imprensa, acalmando muitos pais e alunos. Com objetivo de esclarecer o que se mencionava em relação a Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim, que é detentora da escola, o Pe. Matias Soares (pároco) emitiu nota de esclarecimento que você confere logo abaixo:
Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim – Nota de Esclarecimento:
Nestes últimos dias fui tomado de surpresa por tantos comentários que surgiram por causa de um “possível” aluguel do Instituto Pio XII, vinculado e pertencente à paróquia de Sant’Ana e São Joaquim e que deve ser uma extensão da sua ação evangelizadora e promoção humana, como foi pensado pelo Mons. Antonio Barros, para a promoção educacional das crianças deste e de outros municípios. Alguns pontos devem ser esclarecidos, depois de informações que publicamente foram apresentadas, a saber:
1) Não existe nenhuma proposta de municipalização do Instituto Pio XII. Seria interessante saber o que significa “municipalização”, antes de falar sobre e como tudo seria elaborado;
2) Não houve nenhum “oferecimento” por parte da paróquia e de seu representante canônico, como também Diretor-Presidente do Instituto Pio XII, das suas instalações para o aluguel; mas sim, um “interesse do Poder Executivo” em locar 20 salas, no horário vespertino e claro que ociosas, para que crianças pudessem estudar num lugar apropriado e digno às necessidades infantis;
3) Duas preocupações estavam presentes na possível locação das salas: a) o apoio econômico ao Instituto Pio XII, que passa por sérias dificuldades, e a promoção humana e social que poderia ser proporcionada às crianças;
4) Para quem conhece o estatuto da Instituição, sabe que seria um modo de real “fidelidade” à memória do Mons. Antonio Barros;
5) Não existe nada firmado entre o Poder Executivo e o Instituto Pio XII quanto ao aluguel das salas;
6) Como só houve um “interesse e um primeiro diálogo”, no momento oportuno haveria uma reunião para que as questões fossem tratadas com aqueles que tivessem interesse;
7) Não foi formalizada nenhuma proposta, que subtende valores, condições etc, para que o contrato pudesse ser firmado;
8) Nas cláusulas do contrato seriam tipificadas as obrigações e direitos das partes, caso houvesse qualquer parceria;
9) A atenção a manutenção física e pedagógica do Instituto seria vista como uma das prioridades, como também, as prerrogativas que não dificultassem as ações da Instituição;
10) Por fim, o nosso reconhecimento a todos que se preocupam, tanto quanto o Diretor-Presidente da Instituição, pela preservação histórica e estrutural do Instituto, pois fica a certeza que a direção, o corpo docente e discente, funcionários, pais, mídia local e demais homens e mulheres de Boa Vontade, não medirão esforços para que aquela honrosa Instituição não venha a sofrer nenhum prejuízo, nem no presente e nem no futuro. Fico feliz e convido a todos para que viabilizem melhoras à Instituição. Confio em todos! Que Sant’Ana e São Joaquim intercedam por todos!
Que Deus nos abençoe e nos conceda a paz, especialmente em nossas famílias e instituições!
Pe. Matias Soares
Pároco e Diretor-Presidente do Instituto Pio XII
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