202 ANOS DO NASCIMENTO DE NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA

Por Agripino Junior, do Nísia Digital.

Dionísia, de nascença, Nísia Floresta Brasileira Augusta por amor a sua terra. Ela foi, sem dúvidas, uma das mais importantes mulheres da história do Rio Grande do Norte e também do Brasil. Neste 12 de outubro de 2012, comemora-se 202 anos de seu nascimento. Uma mulher à frente de seu tempo, uma visionária. Nísia que saiu de sua cidade natal, Papary, por sofrer inúmeras perseguições por causa do preconceito exacerbado que assolava o Brasil inteiro naquela época, percorreu diversas regiões do país assimilando e disseminando conhecimento.

Foi uma grande educadora, escritora, feminista, mãe e defensora da igualdade social. Nísia Floresta também foi dotada de um intenso sentimento de patriotismo, que sempre fez questão de deixar claro em diversas de suas publicações. O amor à suas origens sempre acompanhou-na.

Ela também foi uma viajante. Conheceu alguns países da Europa. Viagens que descreveu de forma esplendida em seus textos. Ao sair do território brasileiro, pode se deparar com uma realidade muito diferente, pessoas que, por pensarem semelhante a ela, não há tinha como um ser estranho, forma como deve ter se sentido diversas vezes por aqui. Mesmo assim, nunca esqueceu de citar o Brasil em seus versos.

Foram diversas publicações feito ao longo de seus 75 anos vividos de forma intensa, derrubando barreiras e perpetuando seus feitos. São poucos os materiais originais sobre a escrito, fato que deve se dá pela falta de cuidado com a “preservação histórica”.

Nísia Floresta faleceu na França em 1885, vitimada por uma grave pneumonia. Seu corpo foi enterrado em solo francês e só foi transladado para o Brasil em 1954. Seus restos mortais foram colocados em um mausoléu na cidade que já havia adotado o seu nome e lá repousam até os dias de hoje.

Ela saiu de sua terra sem ser reconhecida, voltou para ela com grandes homenagens, depois de sua morte. Entretanto, nunca se teve o cuidado de preservar sua história. A situação se perpetua nos dias atuais. Tanto o poder público como a população em geral não dão o devido valor ao que ela foi e fez.

Até quando? Parabéns, Nísia! Obrigado por tudo!

Publicidade

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *