Por Coordenação, da Coligação “A Força do Povo”.
Diante da alegação divulgada pela Coligação “A união para o povo” justificando sua recusa em participar do debate idealizado pela Igreja Católica, julgamos coerente esclarecer detalhes do fato e registrar os prejuízos causados por tal coligação à democracia nisiaflorestense. É descabida e desrespeitosa a alegação da referida coligação quando menciona o nome do senhor Edinho (ministro da Igreja e um dos organizadores do evento), supondo que o mesmo, por ser eleitor declarado de Marize Leite e Luis Carlos, poderia favorecer a nossa coligação.
No entender de qualquer pessoa esclarecida, jamais a Igreja Católica permitiria a um membro envolvido em tal situação, incorrer a uma prática tão incoerente, portanto é nítida a retidão da referida instituição, a qual a colocamos acima de qualquer julgamento.
É desrespeitosa e descabida a alegação da referida coligação supor que a FM Executivo poderia favorecer nossa coligação pelo fato de seu diretor proprietário fazer críticas à administração municipal, a qual está a cargo do tio da candidata. A opinião de seu diretor não pode ser padronizada como a opinião de todos, ademais as colocações feitas pelo mesmo, refletem sua análise enquanto profissional do jornalismo diante de um contexto conhecido por todos.
Não é necessário fazer esforço para entender que a participação da referida emissora seria única e exclusivamente transmitir o debate, sendo impossível qualquer possibilidade de colocar a candidata adversária em situação desfavorável, portanto é incompreensível o julgamento feito pela Coligação “A união para o povo”
Tal decisão consiste numa agressão à democracia, tendo em vista a iniciativa louvável da Igreja Católica em promover tamanho gesto de cidadania.
Por agir dessa forma a Coligação “A união para o povo” coloca em xeque a retidão da própria Igreja Católica ao supor que a mesma favoreceria Marize Leite e Luis Carlos durante o debate, através do senhor Edinho e da FM Executivo, raciocínio puramente incoerente, pois a Igreja Católica estaria permitindo o mesmo mecanismo da fraude.
A Coligação “A união para o povo” protagonizou uma afronta a todos os eleitores nisiaflorestenses, inclusive a muitos jovens que votariam pela primeira vez e viam no debate a oportunidade legítima de analisar as candidatas e fazer a sua opção.
A divulgação do debate, a qual vinha ocorrendo na mídia, construiu uma expectativa nos eleitores nisiaflorestenses, os quais imputavam ao inédito evento a oportunidade de conhecer as candidatas, mas a Coligação “A união para o povo” cerceou esse direito básico, pois seria protagonizado à sociedade nisiaflorestense uma verdadeira aula de educação política.
O que se percebe é que a Coligação “A união para o povo” serviu-se de instrumentos típicos da oligarquia Ferreira, a qual quer ressuscitar em Nísia Floresta o execrável regime monárquico.
A atitude arbitrária e dissimulada da referida coligação, típicas a uma monarquia, revela a sua intolerância aos princípios democráticos da Constituição Brasileira no que se refere à democracia.
A referida coligação foi infeliz ao fazer julgamentos precipitados e maldosos, os quais tiveram como objetivo confundir os eleitores e colocar em dúvida a idoneidade da Igreja Católica, a qual tem tradição milenar na promoção das causas sociais.
O que se percebe é que a Coligação “A união para o povo” elegeu uma situação de “bode expiatório” para fugir da responsabilidade de oferecer aos nisiaflorestenses um dos maiores presentes que se pode dar à sociedade eleitora: o direito de ouvir os candidatos e o seus planos de governo.
Diante dessa atitude antidemocrática protagonizada pela Coligação “A união para o povo”, externamos nosso profundo sentimento de indignação, pois víamos nesse evento mais uma forma de levar aos eleitores nisiaflorestenses um projeto de transformação social e cultural em forma de Plano de Governo. Um novo modelo de administração pública.
Parabenizamos a Igreja Católica por ter tentado promover esse direito básico, numa ação inédita e de relevância ímpar, onde o povo sofrido e desfavorecido de Nísia Floresta veria, pela primeira vez, a plenitude da democracia, pois essa é a nossa ferramenta, tendo em vista que abominamos o execrável Sistema de Monarquia, o qual estão tentando suscitar em Nísia Floresta, após 129 anos de extinção, ocorrida no dia 7 de setembro de 1822.
Agradecemos em especial ao Padre Fábio, sacerdote este ao qual externamos nossa profunda admiração e respeito, e ao mesmo tempo, partilhamos nossa solidariedade ao senhor Edinho, o qual teve a humildade de renunciar suas funções clericais – as quais ele tanto ama – para provar a nobreza do seu caráter.
Deixamos claro aos eleitores nisiaflorestenses que Marize Leite e Luis Carlos não fugirão desse direito e estão dispostos a debater com o povo, inclusive em comícios, pois somos processo de um novo tempo que renascerá em Nísia Floresta.
Respeitosamente,
COLIGAÇÃO “A FORÇA DO POVO”
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