Por Pe. José Lenilson de Morais, Administrador Paroquial de Nísia Floresta.
Estamos celebrando a Semana Santa do ano 2012. Todo ano me pergunto se a maioria das pessoas procuram viver estes dias como momento especial para a reaproximação mais coerente de Jesus Cristo ou, simplesmente, temos vivido como “mais uma semana santa”. Esse mundo está tão confuso, os cristãos demasiadamente entrincheirados em igrejas e seitas, os sinais de morte aparecem por tudo o que é lado, e a Saúde, no seu pleno sentido, ainda mão “se difunde sobre a terra”… A esperança quase se nos foge. Ao ligar a televisão, violência e bobagem estão na “ordem do dia”; ao acessar a internet, intrigas, fofocas e comentários medíocres e maldosos imperam, destruindo a ética e o respeito pelo outro, principalmente nas “grandes Mídias”, que deveriam ser fontes irradiadoras de cultura e paz.
A Semana Santa é o momento forte de vivermos a Santidade de Deus em nossa vida e o seu amor provado até o extremo no alto da Cruz. É tempo de entrarmos no ministério do único Deus que, na autodoação total, sofre inocentemente para nos garantir a vida e a paz. Mas para muitos cristãos é só mais um feriadão para contabilizarmos gastos e acidentes de transito ou para uma boa folga nas praias. A Semana Santa conclui-se no domingo de Pascoa, pois a Ressurreição é o objetivo, a meta e o sentido maior da Semana Santa. Oxalá morrêssemos para alguma coisa, para algum egoísmo, maldade, maledicência, disputa, pecado, a fim de, com Ele, ressuscitarmos para a Vida Nova. Que Ele, o Cristo, o sumo Bem e Verdade, oriente os nossos corações para uma Semana Santa de atitudes novas e transformadoras,
Há esperança, mas esta só se torna salvação para nós e para a nossos irmãos se buscarmos, definitivamente e com decisão, a superação de toda forma de egoísmo e opressão, pois não se recupera o homem com bons desejos e ninguém chega ao céu, desprezando os outros, que são “os pecadores”. Ou nos salvamos juntos, em comunhão, ou nada teremos com Ele (Cf. Mt 25, 31-46).
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