Por Redação, do Nísia Digital.
Passada a inauguração do Museu Nísia Floresta, os colaboradores e outras instituições envolvidas no processo de implantação do projeto esperam ansiosos que Raimundo Melo cumpra o prometido, na última reunião antes do evento, marcar encontros para discutir o processo de institucionalização do Museu Nísia Floresta. Essa preocupação também se fez presente na fala da representante do IBRAM, Eneida Braga Rocha.
É importante que a população saiba que o Museu só existe, de fato, se for legalizado. E o não processo pode acarretar prejuízo para a sustentabilidade do Museu, pois o mesmo fica impossibilitado de concorrer aos editais de linhas de financiamento, além de não poder receber recursos da União. É bom salientar que, para se trabalhar em uma instituição desse nível, a criação de um Comitê Gestor é o mais adequado, pois descentraliza poder, e todos se sentem parte do processo. Há, de forma clara, as atribuições de cada um. E tal fato gera uma maior motivação e disposição para continuar ajudando e acreditando no projeto. Além disso, a instituição deve estar preparada a articulação e parcerias nas esferas federais, no entanto, isso só será possível se o Museu tiver a sua natureza jurídica.
Por isso, espera-se que tal processo seja viabilizado o mais rápido possível, para que o grupo, a ser cedido ao Museu Nísia Floresta pelo Estado, seja migrado com segurança e responsabilidade. O Museu é um bem público que precisa de todo cuidado e zelo por parte de todos que lutaram para que esse sonho fosse possível.
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