Por Redação, da Tribuna do Norte.
A fuga de 41 presos da penitenciária estadual de Alcaçuz, ocorrida na noite de 19 de janeiro deste ano, vai ter uma reconstituição na manhã desta sexta-feira sob a supervisão do Ministério Público da Comarca de Nísia Floresta. De volta das férias, a promotora Maria Zélia Pimentel de Vasconcelos vai acompanhar a reconstituição, que fora determinada, anteriormente, pela promotora substituta Hellen de Macedo Maciel, que instaurara Procedimento Investigatório Criminal em caráter de urgência para apurar se houve omissão, negligência ou conivência dos agentes penitenciários e policiais militares que trabalhavam no momento da fuga em massa.
Maria Zélia Pimentel estava participando de audiências no Fórum Judiciário de Nísia Floresta, ontem à tarde, e não quis se pronunciar sobre a reconstituição antes de sua realização amanhã. Já a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte (Sindasp-RN), Vilma Batista da Silva, diz que a categoria está ciente dessa reconstituição e espera que “a verdade venha à tona”.
No entanto, Vilma Batista alerta que a reconstituição não deverá ter a participação de nenhum agente penitenciário, inclusive daqueles que trabalhavam no presídio no dia da fuga, pois eles só têm acesso aos pavilhões, onde ficam os presos, até às 16 horas, quando é entregue a última alimentação do dia: “No nosso entendimento a reconstituição deve ser na hora em que os presos fugiram.”
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