Por Rejane de Souza, colunista do Nísia Digital.
As praias do litoral doam suas águas cristalinas
O centro exibe um tom bucólico e monumental
A praça com suas plantas rasteiras e rosas do campo
Desperta um clima de tranqüilidade e descanso
O centenário Baobá se impõe das páginas de Saint-Exúpery
Que o turista encanta com singular exuberância
A presença de casas antigas é uma memória viva
Reflete em sua arquitetura uma cultura perdida
Mas o patrimônio barroco que mais atrai a região
É a matriz de Nossa Senhora D’Ó
Que ilumina e contagia povo da cidade
Através das lendas, procissões e milagres.
Há lagoas que ainda conservam a beleza natural
E uma saborosa gastronomia regional
Criada pelas pessoas simples do lugar
Que anseia um dia seu espaço conquistar
A arte do artesão deixa qualquer intelectual sem ação
Rendas, crochês, bilros, fuxico e labirintos
Elevam esses artistas a deuses do Olimpo
E as danças e dramas populares são um espetáculo à parte
Que as novas gerações seguem a tradição com evidente emoção
O boi – de – reis mirim do mestre Canindé, o povo aclama de pé
E o cordel de dona Lourdes prende a platéia comovida
Ao ouvir a recitação de uma senhora tão expressiva
A memória da poetisa é coerente e prodigiosa
Ela une várias histórias sem perder a linha da história.
Essa é Nísia Floresta que transborda todo esse patrimônio por suas frestas!
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