Por Rejane de Souza, do Nísia Digital.
Imagem de homem, mas coração de menino
Não conhecia as letras, mas dava aula de sabedoria
Um leitor inato da vida da natureza e seus espaços
O seu talento para contação era sedutor e especial
Enchia meu mundo de fantasias, sonhos, imaginação
Com lendas e histórias que até hoje guardo na memória
Um praticante e apreciador da cultura popular
Colocava-me nos braços e me levava
Aos eventos populares que houvesse no lugar
Os brinquedos populares, ele mesmo construía
A sua satisfação era a de ver nossa alegria!
Nas festas juninas, as simpatias tinham lugar
Ao redor da fogueira, os filhos e parentes vinham brincar
O amor de meu pai era singular, infinito
Era um grande protetor para os filhos aflitos
Cedo, ele nos deixou e foi prestar contas ao Senhor
Mas ricos valores ele plantou nos nossos corações
A saudade da ausência é sempre sentida
Mas o sentimento de amor ganha sempre vida
Na eterna evocação à sua memória querida!
Rejane de Souza é ensaísta e poeta. Uma de suas poesias foi selecionada e publicada na coletânea “Nova Poesia Brasileira” pela editora SHOGUN ARTE- Rio de Janeiro em 1996. Além disso, já publicou ensaios literários no caderno de Cultura da Tribuna do Norte, Jornal de Hoje, O Mossoroense. O Noticiart de Campina Grande/PB e Na revista Preá da Fundação José Augusto-Natal/RN. As suas poesias figuram no site Mural dos Escritores: https://www.muraldosescritores.ning.com/ sempre no ranking dos textos mais lidos, tanto por leitores brasileiros quanto portugueses.
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