PRIMÍCIAS – TUDO PAROU NO TEMPO.

Por Osana Rocha.

As ferrugens fixaram-se no relógio
E devoraram as horas
E sem horas não se pode contar o tempo.
O tempo deixou de existir
E tudo parou no tempo.


As coisas pararam subitamente,
O arco-íris não desapareceu do céu,
Os carros ficaram no mesmo lugar,
As avenidas repletas de pessoas silenciaram-se.

E os beijos?
Os beijos eternizaram-se.

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