Milhares de vaqueiros se reuniram no último domingo numa confraternização na Fazenda Bonfim, em São José de Mipibu, lugar em que funciona o Projeto Cultural Museu do Vaqueiro e o Forró da Lua. O evento é realizado há oito anos na primeira semana de dezembro. É uma homenagem aos homens que desbravaram a região Nordeste, diz o agrônomo e organizador da festa do vaqueiro, Marcos Lopes.
Os vaqueiros são homens responsáveis por cuidar de rebanhos. E o Nordeste, segundo Lopes, foi a primeira região do Brasil a apostar na criação de bois.
Ornamentados com suas “armaduras”, incluindo botas, chapéus e casacos de couro, homens de várias partes do Nordeste se reuniram no domingo, reavivando práticas tradicionais como a pega do boi, ação em que perseguem, enfrentam e derrubam o animal, usando a força do corpo, e que deu origem às vaquejadas.
Além da pega do boi, o evento incluiu missa do vaqueiro e, de forma inédita este ano, uma vaquejada com participação de amazonas. Também pela primeira vez o evento foi integrado à cavalgada promovida pela igreja católica de Nísia Floresta. A cavalgada é realizada há três anos como parte da festa da padroeira do município, Nossa Senhora Do Ó.
Por Redação, da Tribuna do Norte
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