Está prevista para a próxima sexta-feira a inauguração do novo pavilhão de segurança máxima na Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal. As obras serão concluídas amanhã, ao invés de ontem, como prometeu o secratário de Justiça e Cidadania, Leonardo Arruda. O pavilhão oferce 402 vagas distribuídas em 52 celas. Planejado para receber presos provisórios da Grande Natal, a estrutura é apresentada como solução para os problemas de superlotação dos Centros de Detenção Provisória (CDPs) da capital potiguar, detectada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no último dia 17.
Leonardo Arruda explica que o pequeno atraso na entrega se deu por causa de algumas grandes que foram instaladas na sala da administração, que chegaram apenas nesta semana. O engenheiro civil Marcos Glimm, da empresa Verdi Construtora, responsável pela obra, garante que o prazo será cumprido. “Temos 83 funcionários trabalhando 24 horas por dia até a entrega”.
O novo pavilhão foi construído a partir de um novo método, utilizando pré-moldados. Segundo o engenheiro, a base de todo o pavilhão foi preparada usando uma primeira camada de britas, que são cobertas com uma lona antes de receber as ferragens de radier e mais 18 centímetros de concreto. Além disso, o piso de cada sala recebeu mais 10 centímetros de concreto. “E o concreto que usamos é com grau de resistência 80, muito mais duro que o convencional, que é 20. E nada da cela levar ferro, apenas o concreto é utilizado”. Marcos Glimm assegura que não há como perfurar o chão das celas com máquina furadeira, apenas com britadeira, dificultando ao máximo a criação de túneis.
O novo pavilhão foi construído a partir de um novo método, utilizando pré-moldados. Segundo o engenheiro, a base de todo o pavilhão foi preparada usando uma primeira camada de britas, que são cobertas com uma lona antes de receber as ferragens de radier e mais 18 centímetros de concreto. Além disso, o piso de cada sala recebeu mais 10 centímetros de concreto. “E o concreto que usamos é com grau de resistência 80, muito mais duro que o convencional, que é 20. E nada da cela levar ferro, apenas o concreto é utilizado”. Marcos Glimm assegura que não há como perfurar o chão das celas com máquina furadeira, apenas com britadeira, dificultando ao máximo a criação de túneis.
Paulo de Souza, do Diário de Natal
Deixe um comentário