Parte de praia nisiaflorestenses está imprópria para o banho

Por Redação
Diário de Natal

Estado tem cinco praias impróprias para banho, diz estudo 

Desde a semana passada o estudo de balneabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) está sendo realizado em todo o litoral norte-rio-grandense. Ao todo são 48 praias, se estendendo da praia de Bacopari, em Baía Formosa, extremo sul do Rio Grande do Norte, a Tibau, na divisa com o Ceará.
Esta semana o estudo constatou cinco praias impróprias para os banhistas: Pirangi do Sul, em Nísia Floresta, Balneário Pium, em Parnamirim, Mãe Luíza e foz do Rio Potengi, em Natal, e Barra de Maxaranguape, no município de mesmo nome. O banho deve cada 100 ml de água. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) considera imprópria para banho a praia que ultrapassar este índice.
As amostras são recolhidas em profundidades em torno de um metro, nas proximidades de rios, riachos, valas e tubulações, aqueles locais que potencialmente oferecem os maiores riscos à saúde dos banhistas. O controle da qualidade ser evitado durante esta semana nestas cinco praias porque as amostras da água, coletadas nesta quinta-feira, dia 10, continham pelo menos 2.500 coliformes fecais, dois mil escherichia coli, ou 400 enterococos (dois tipos de bactérias), em da água e sua classificação como imprópria não é, no entanto, um indicativo de que a praia está infectada por doenças.
Os riscos de contaminação, porém, são significativos, devido ao elevado nível de coliformes fecais, juntamente com outras bactérias, vírus e fungos que podem trazer doenças. Altos índices de coliformes fecais na água das praias podem ser responsáveis por doenças de pele, gastroenterite e até mesmo hepatite.
Como medida preventiva, o conselho aos banhistas é de que guardem uma distância mínima de 100 metros dos pontos e extremidades das áreas divulgadas. O estudo faz parte do programa Água Azul, que analisa as amostras da água das praias com base na determinação do Conama. Para o programa, o Idema e o IFRN contam com a colaboração de instituições parceiras, como Governo do Estado, através da Secretaria de Recursos Hídricos, Igarn, Emparn, UFRN e Ufersa.

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