Mais de 10 mil pessoas perderam o emprego no Rio Grande do Norte no primeiro trimestre do ano, atingidas, principalmente, pela entressafra da cana-de-açúcar e pela crise financeira internacional, que reduziu os negócios para os exportadores e, por conseqüência, a necessidade de mão-de-obra. O resultado foi o pior registrado para o mercado de trabalho formal potiguar desde 2006, quando 7.332 trabalhadores foram dispensados no período. Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgadas ontem, 49,74% desses demitidos saíram da indústria. Há, no entanto, perspectiva de que o setor volte a contratar a partir do segundo semestre, na esteira do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. O comércio também deverá abrir mais vagas, com a estréia de novas varejistas.
No caso do programa habitacional, a previsão de injetar 1 milhão de novas moradias no Brasil, sendo mais de 19 mil no RN, traz otimismo. Tantas obras pela frente prometem aquecer as contratações na construção civil e em toda a cadeia de fornecedores de matéria-prima para essa indústria, diz o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Flávio Azevedo.
Leia mais aqui.
Deixe um comentário