Municípios preparam cortes no orçamento

Plano de contingência é a palavra que estará no dia-a-dia de boa parte dos prefeitos que recebem royalties da exploração do petróleo e gás natural no Rio Grande do Norte. Além da queda de mais de 30% nos dois primeiros meses do ano – situação mostrada no último domingo pela TRIBUNA DO NORTE – a redução na arrecadação também está sendo influenciada pelos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com isso, a ordem é rever os investimentos.

Alguns prefeitos já estão fazendo os seus cálculos e chegaram à conclusão de que será impossível não “apertar os cintos” nos próximos meses. É o caso do prefeito de Assu, Ivan Júnior, que afirma ter perdido cerca de 50% dos recursos recebidos através do royalties nos primeiros meses do ano em comparação com 2008. Com relação ao FPM, a queda foi de R$ 1 milhão de janeiro até fevereiro.

“Os recursos do royalties são aplicados principalmente na área de infraestrutura do município. No nosso caso, estávamos utilizando para obras de pavimentação, calçamento e melhoria de estradas na zona rural. Algumas reformas de escolas também estavam sendo feitas com estes recursos. Agora, teremos que contingenciar esses gastos”, afirma o prefeito. De acordo com ele, a estimativa inicial é de que a redução no custeio fique entre 20% e 30%.

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