Empresários são unânimes sobre amadorismo dos clubes potiguares

“No Rio Grande do Norte o futebol precisa se profissionalizar muito”, defende o diretor geral da Pontanegra Fiat, Marcelo Coutinho, que se uniu à Autobraz e levou o nome da Fiat à camisa do América e ABC. Ele admite, no entanto, que o que inviabiliza essa profissionalização é a condição financeira e econômica dos clubes locais, que não permite grandes investimentos com vistas no futuro. Mas ao patrocinar os dois clubes, o empresário teve uma visão empreendora: para ele, por mais que os times não lhe garantam um retorno profissional do patrocínio em documento, é difícil imaginar que outro esporte ou evento proporcione a visão de uma marca por até 100 mil pessoas de uma vez só. “Só o futebol faz isso”, admite.

Coutinho atribui a falta de estrutura dos clubes para fazer um planejamento de marketing à escassez dos recursos. Como os times são pequenos, acabam conseguindo patrocínios de mesmo tamanho. Além do que, na visão dele, fazer futebol é muito caro. “Os dirigentes dos clubes são verdadeiros heróis”, opina. Para resolver o problema, ele acredita que uma união de forças entre os principais clubes do estado, empresários, poder público, torcedores e imprensa seria útil. “O ABC e o América precisam se unir em um extra campo para buscar patrocínicios conjuntos para que isso vá fortalecendo os clubes, proporcionando, inclusive, investimentos nas categorias de base”, defende.

Leia mais aqui. (Diário de Natal)

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