Com 95,2% de seus 167 municípios na faixa de baixo desenvolvimento econômico, o Rio Grande do Norte ocupa o 16º lugar no ranking estadual do índice Firjan, criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para medir o grau de desenvolvimento dos municípios brasileiros e servir como ferramenta de planejamento e gestão para os futuros prefeitos. O IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) é calculado com base em três indicadores: emprego e renda, educação e saúde. As notas variam de 0 a 1, como acontece com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) instituído pelas Nações Unidas.
No caso do emprego e renda, a Firjan leva em conta a atividade econômica do município, com destaque para a taxa de geração de emprego formal; saldo anual absoluto de geração de empregos; taxa real de crescimento do salário médio mensal, entre outros. Na escala da pesquisa, a faixa entre 0,000 e 0,4999 é considerada baixo desenvolvimento; 0,5000 a 0,7999 médio e acima disso, alto grau de desenvolvimento. Por esses parâmetros, somente dois municípios potiguares atingiram o topo no indicador econômico: Natal com 0,8830 e Mossoró com 0,8370.
O município de Florânia está na lanterna com 0,0705. Por ocupar uma posição intermediária no ranking nacional, o Rio Grande do Norte não tem nenhum município na lista dos 100 melhores, assim como também não tem nenhum na lista dos 100 piores. O RN fica também numa posição intermediária no comparativo com os vizinhos Paraíba e Ceará. Na Paraíba, a situação é pior. 97,3% dos municípios estão na faixa de baixo desenvolvimento econômico. No Ceará, a proporção é menor. 94,5% dos 184 municípios estão nessa faixa.
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