“Já fizemos uma proposta de US$ 150 milhões para atender os Pólos Costa das Dunas (já atendido pelo Prodetur 2), Costa Branca e Seridó, onde ainda não existem ações concretas do Prodetur”, comemora Medeiros, adiantando que o convênio com o BID deverá ser assinado ano que vem, de modo que as obras a serem elencadas poderão começar em 2009.
Dentro dessa perspectiva, a Setur pediu ao MT a liberação de recursos para que sejam feitos os Planos de Desenvolvimento Sustentável dos Pólos Costa Branca e Seridó, de modo que se possa definir quais são as principais demandas de cada Pólo, que podem ser desde construção de centros de convenções, estradas, esgotamentos sanitários, entre outras.
Segundo Medeiros, o contrato internacional com o BID prevê uma contra-partida de 40% entre os governos estaduais e o Ministério do Turismo. “Nós vamos entrar com 60% porque incluimos o esgotamento sanitário de Pipa e Tibau do Sul, que não estavam previstos inicialmente.
Dentre as obras realizadas pelo Prodetur 2, as duas maiores dizem respeito ao esgotamento sanitário de Cutuvelo, Pirangi e Pium, na ordem de US$ 8 milhões, cuja rede coletora já está pronta e atualmente está na fase de construção das estações elevatórias e de tratamento do esgoto. A segunda maior obra é a elaboração, orçada em US$ 5,4 milhões, da base cartográfica dos 16 municípios do Pólo Costa das Dunas. “Nas áreas urbanas dessas cidades foram feitas ortofotocartas, um levantamento que permite a identificação de muros, áreas construídas, tudo muito detalhado. E pode ser utilizado para o planejamento urbano”, explica ele, alegando que não se pode perder de vista que o crescimento sustentável – uma exigência do Prodetur – se dá com um bom planejamento urbano.
Por Redação do Diário de Natal
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