O governo está estudando a criação de uma empresa de propósito específico, com participação da iniciativa privada, para levar a banda larga a todo o País e instalar internet em alta velocidade nas 150 mil escolas brasileiras. Essa seria uma alternativa à utilização da Telebrás como administradora dessa grande rede de fibras óticas. As propostas já foram discutidas entre os técnicos. Existem divergências, mas a decisão política será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Todo o projeto está avaliado em R$ 10 bilhões, segundo o assessor especial da Presidência da República, coronel Oswaldo Oliva.
Na semana passada, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que a Telebrás seria uma das opções para administrar essa estrutura, o que provocou fortes altas das ações da estatal na Bolsa. “O ministro falou que ia ser a Telebrás, mas a decisão não é dele, é do presidente. E a decisão não está tomada”, afirmou Oliva ao Grupo Estado. “É uma boa opção (a Telebrás), mas depende do enfoque político que vai ser dado.” Oliva explica que a empresa de propósito específico permite que o capital da sociedade possa ser compartilhado entre governo e iniciativa privada. “E o governo não precisa ser majoritário, pode ter 10%, 30%.”
Por Redação da Tribuna do Norte
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