Após um ano de espera, José Ivan de Lima Vieira, 44, recebeu um coração novo. Ontem à tarde ele foi o primeiro paciente cardíaco transplantado no RN em 2007. O Estado enfrenta dificuldades na obtenção de doadores de órgãos. Enquanto as famílias deixam de autorizar a doação múltipla de órgãos de parentes, 1.246 pessoas aguardam em listas de espera no Estado. No RN são cinco hospitais habilitados a realizar transplantes de coração, rins, córneas, fígado e medula óssea. A falta de doação de órgãos dificulta a vida de muitas pessoas no Brasil. Aqui no Estado não é diferente. Na lista de espera, existem pacientes que aguardam o transplante de córneas ou de rins há cinco, seis anos. Para a coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Francinete Guerra, o maior problema é que as pessoas ainda têm medo de doar os órgãos dos parentes. “Muitos ainda acreditam no mito de que os órgãos vão ser tirados mesmo quando a pessoa ainda tem chances, o que não é verdade. Também tem aqueles que acreditam que mesmo com morte cerebral ainda há chances de sobrevivência”.
Por Redação da Tribuna do Norte
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